Sigo, dou passos sem direção,
Não sei se estou ou me quero perder
Sigo, no meu sossego de resignação
E nele fico, sem me querer entender
Caio e não me levanto, ali fico,
Deixo a minha sombra seguir,
Que segue no meu corpo cínico
E parte sem saber para onde ir
Fico e parado observo-me cego,
Vazio, e caminhando, ainda assim,
Enchendo de nada o meu ego,
Já certo, que perdido de mim.
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