sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Não queria deixar de sonhar…
Mas se sonho, tenho de acordar.
Desperto, procuro pela tua mão...
Onde está? Foi ela também uma ilusão?
Essa mão…

Confuso, cada passo perdido,
O impossível sempre fez sentido.
Quero que fiques, não tenho medo
Só não quero ir embora tão cedo
Dá-me a mão...

Em mil lágrimas me desfaço
Sem um gesto teu, um abraço.
Apenas não faças questão de ir,
Quero que me agarres se te o pedir
Não largues a minha mão...


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Lágrimas percorrem-me dia após dia
Temo ser, apenas, uma sombra da paixão
Que me percorre a alma vazia
Na lágrima de amar a diva da perfeição

Tudo o que faço é deixá-la ir
E voltar a contar estrelas
Fechar os olhos e voltar a dormir
Para a encontrar em sonhos ou telas


És a princesa do meu conto de fadas,
És o meu anjo de asas pratadas,
És a minha ilusão, a mais cintilante,
És a minha estrela, a mais brilhante.

És o rosto que vagueia na minha mente,
És a beleza que ninguém desmente,
És um sonho perdido no meu coração,
E eu… um jornal rasgado no meio do chão…

Sou um simples mendigo,
Sem amor e abrigo,
Sou uma pedra perdida,
Na sombra escondida,
Um barco á deriva no infinito mar,
Um lobo perdido numa noite de luar,

Sou uma flor seca e sem cor,
Numa primavera de calor,
Sou um ponto perdido,
Num universo sem sentido,

Por entre pontos de tudo
Olhos vazios meu grito mudo
Ecoa entre mim e o vazio,
Suspiro… Paraliso… Silencio…



quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Culpa

Que palavras podem ser ditas
No inquebrável silencio da dor,
Quando até os meus olhos evitas?
Eu..Tão culpado quanto o amor.