sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Lágrimas percorrem-me dia após dia
Temo ser, apenas, uma sombra da paixão
Que me percorre a alma vazia
Na lágrima de amar a diva da perfeição

Tudo o que faço é deixá-la ir
E voltar a contar estrelas
Fechar os olhos e voltar a dormir
Para a encontrar em sonhos ou telas


És a princesa do meu conto de fadas,
És o meu anjo de asas pratadas,
És a minha ilusão, a mais cintilante,
És a minha estrela, a mais brilhante.

És o rosto que vagueia na minha mente,
És a beleza que ninguém desmente,
És um sonho perdido no meu coração,
E eu… um jornal rasgado no meio do chão…

Sou um simples mendigo,
Sem amor e abrigo,
Sou uma pedra perdida,
Na sombra escondida,
Um barco á deriva no infinito mar,
Um lobo perdido numa noite de luar,

Sou uma flor seca e sem cor,
Numa primavera de calor,
Sou um ponto perdido,
Num universo sem sentido,

Por entre pontos de tudo
Olhos vazios meu grito mudo
Ecoa entre mim e o vazio,
Suspiro… Paraliso… Silencio…



quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Culpa

Que palavras podem ser ditas
No inquebrável silencio da dor,
Quando até os meus olhos evitas?
Eu..Tão culpado quanto o amor.