terça-feira, 26 de abril de 2011




Aconteceu, mais uma vez...

Sinto-me num jogo de xadrez,

Indeciso, atenção permanente,

Sabendo que no fim perco sempre


Trespassado pela espada da tristeza,

Caído, ferido, sem qualquer defesa,

E engolido pela dor... tão absurdo...

Já cego e surdo, perdendo tudo


Uma lágrima, um último suspiro,

Levado pelo nada que respiro…

Vem… pisando branco ou preto,

Te darei, este palpitar de segredo

Batendo, forte ou fraco, se escondeu,

Cada pulsar é mais teu que meu,


De tudo, que é nada, e tudo é ilusão

Nesta penumbra, resta-me a tua visão,

Arranco a lâmina, fria e cortante

Fica a cicatriz e a dor agoniante

Neste corpo tão meu como inútil

Este amor, tanto de grande como de fútil.


sexta-feira, 8 de abril de 2011



LUA
Lua que vai, vem e volta,

Como amor que foi e se revolta
Em mares rios ou lagoas
Espelhos ou simples pessoas,
Vem, sem sentir, simples e nua,
E flutua... sendo apenas lua.