domingo, 12 de dezembro de 2010


O Pássaro


Um pássaro voava leve e contente,

Uma seta lhe acertou, com um grito estridente.

Para o pássaro o sol se rasgou,

Sem asas nunca mais voou.

Cansado e magoado não mais se levantou,

E as cantigas de amor, não mais assobiou.


O cruel caçador na noite caçava,

Sem piedade, a seta atirava,

Por entre a noite escondido,

Atirou ao coração mais perdido,

Infiltrado no som da escuridão,

Escolheu o mais leve coração.


No brilho dos seus olhos se esconde Cupido,

De traz do seu olhar quente e perdido…

Eu já não tenho asas para voar,

Uma seta acabou de me aprisionar.


4 comentários:

  1. Querida amiga tenha uma lindo final de semana. Beijocas

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  2. Oi Jorge...

    PARABÉNS PELOS POEMAS QUE VC ESCREVE.....SÃO LINDOS...TEM UM DESEJO DE LIBERDADE...QUE EU GOSTO MUITO.

    DESEJO-LHE UM FELIZ E SANTO NATAL JUNTO AOS SEUS!

    OBRIGADA PELA COMPANHIA E TB O SEU CARINHO.

    bjos!
    Zil

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  3. Olá, boa noite!

    Hoje simplesmente venho desejar-lhe

    um BOM ANO de 2011!

    Um abraço para você

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  4. Assim como os pássaros, muitos seres humanos são atingidos por armas da destruição.
    Quantos seres estão solitários , machucados, sem "asas para voar", como esse passarinho, ficou indefeso e sem ninho, por não poder mais voar.
    Um texto muito bom, para uma reflexão profunda.
    Parabéns.
    Um ótimo dia.
    Obrigada pela visita.
    Abraços e afagos.

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